CASOS EM DESTAQUE

Pouco depois da colocação em serviço das obras, apareceram numerosas ondulações no pavimento que impossibilitavam o tráfego em muitos quilómetros. O sinistro foi rejeitado pelo segurador argumentando que se tratava de um erro de desenho não coberto pela apólice, depois de iniciado o período de manutenção da obra.

Graças à intervenção da ASEVASA, os relatórios técnicos disponíveis inicialmente foram revistos e finalmente foi possível demonstrar a importância de certos erros de execução cometidos durante a construção. Da mesma forma, o custo da reparação de danos ficou completamente identificado (coberto na apólice) e foi separado dos gastos incorridos para incluir melhorias na conceção original (não coberto pela apólice).

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Um deslizamento de terras produziu danos consideráveis num talude e zonas adjacentes durante a execução das obras de uma estrada no Reino Unido. Na sua reparação foi aplicado um sistema construtivo mediante estacaria, dez vezes mais caro que a sustentação por ancoragem que tinha sido projetada e executada originalmente no talude. Para além disso, a execução das reparações provisórias e definitivas obrigou a incorrer em dispendiosos custos adicionais de acesso e manuseamento de materiais para o resto da obra.

Os seguradores estavam inclinados em pensar que a maioria dos custos incorridos se deviam à introdução de melhorias no projeto original, mais do que à reparação de danos propriamente dita.

O trabalho pormenorizado da ASEVASA conseguiu provar os custos de reparação, bem como os custos adicionais incorridos no resto da obra para evitar atrasos do projeto, encontrando cobertura na apólice para as rubricas reclamadas.

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